Quadro artístico e decorativo produzido através da técnica de Latonagem ou Repujado sobre alumínio de 0,08mm de espessura. O trabalho mede 30X40cm e o quadro tem a dimensão de 40X50cm.
Rei
Artur é uma figura
lendária britânica que, de acordo com histórias medievais e romances, teria comandado
a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no início do século
VI. Os detalhes da história de Artur são compostos principalmente pelo folclore
e pela literatura, e sua existência histórica é debatida e contestada por
historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Artur é
retratada por diversas fontes.
A
origem do mito do rei Artur é um ponto muito debatido pelos estudiosos até
hoje. Alguns acreditam que o personagem Artur está baseado em alguma figura
histórica, provavelmente um chefe guerreiro britânico da Antiguidade tardia e
início da Idade Média, a partir do qual se criaram as lendas que conhecemos
hoje. Outros estudiosos crêem que Artur é pura invenção mitológica, sem relação
com nenhum personagem real.
A escola que crê num Artur histórico baseia-se
em antigas obras como História dos Bretões (Historia Brittonum) e
Anais da Câmbria (Annales Cambriae), as quais relatam de maneira
fantasiosa eventos históricos ou pseudo-históricos ocorridos nas Ilhas
Britânicas. Estes textos apresentam Artur como figura real, um líder romano-britânico
que lutou contra a invasão da Britânia pelos anglo-saxões, situando o período
do Artur histórico entre o final do século V e começo do século VI. O livro Historia
Brittonum, escrito em latim por volta do ano 830, é o mais antigo em que
aparece seu nome. A obra relata doze batalhas que Artur disputou, referindo-se
a ele não como rei senão como "dux bellorum" (chefe guerreiro). Estas
chegam a seu ponto máximo na Batalha do Monte Badon onde o cronista diz que
Artur matou sozinho 960 homens. Estudos recentes, porém, questionam a utilidade
do livro Historia Brittonum como fonte histórica deste período.