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Execução artística em repujado sobre alumínio com sobreposição em painel
de MDF medindo 40X52cm.
Atlas era filho do titã Jápeto e da oceânide Clímene, irmão de Prometeu,
Epimeteu e Menécio. Pertencia à geração divina dos seres desproporcionados,
violentos, monstruosos - encarnação das forças selvagens da natureza nascente,
dos cataclismos iniciais, com que a terra se arrumava para poder receber, num
regaço mais acalmado, a vida e a sua cúpula consciente: os humanos.
Atlas, com outros titãs, forças do caos e da desordem, pretenderam alcançar o poder supremo, pelo que atacaram o Olimpo e combateram ferozmente Zeus e aliados: as energias do espírito, da ordem, do Cosmos. (Ou, noutra versão, aliou-se aos demais titãs para resistir à revolta liderada por Zeus).
Zeus, triunfante, castigou seus inimigos - escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização harmonizadora - lançando-os no Tártaro, a região mais profunda do Hades, para que de lá nunca fugissem. Reservou para Atlas, porém, uma pena especial: pô-lo a sustentar, nos ombros e para sempre, o céu.